Betão Armado - Fórmulas
Table of Contents
- 1. Flexão
- 2. Transverso
- 2.1. Verificação de Esmagamento das Bielas
- 2.2. Coeficiente de Redução da Resistência do Betão Fendilhado por esforço transverso
- 2.3. Verificação de Compressão na Alma
- 2.4. Armadura Mínima
- 2.5. Esforço Transverso Resistente para Armadura mínima
- 2.6. Tensão Máxima na Biela de Compressão
- 2.7. Máxima Compressão Apoio
- 2.8. Armadura Transversal nos Apoios}
- 2.9. Espaçamento de Armadura Esforço Transverso
- 2.10. Armadura de suspensão
- 2.11. Armadura Ligação Banzo Alma
- 2.12. Translação do Diagrama
- 2.13. Translação do diagrama- Dispensa da Armadura Longitudinal de Tração
- 2.14. Comprimento de amarração de cálculo
- 2.15. Comprimento de amarração de referência
- 2.16. Tensão de rotura da aderência
- 3. Torção
- 3.1. Tensão em secções de paredes finas - Não Fendilhada
- 3.2. Tensões em secções fendilhadas segundo EC2
- 3.2.1. Tensão tangencial numa parede de uma secção}
- 3.2.2. Esforço tangencial numa parede de uma secção \(V_{Ed,i}\)
- 3.2.3. Coeficiente de Redução da Resistência do betão fendilhado por esforço transverso \(\nu\)
- 3.2.4. Verificação da resistência máxima de um elemento sujeito aos esforços de torção e transverso
- 3.2.5. Área da secção transversal de armadura longitudinal de torção
- 3.2.6. Armadura Transversal de Torção \(\frac{A_{st}}{S}\)
- 3.2.7. Máximo Espaçamento Longitudinal das Cintas de Torção\(S_{e,max}\)
- 4. Fendilhação
- 5. Deformação
- 6. Fluência e Retração
1 Flexão
1.1 Momento Flector Reduzido
1.2 Percentagem Mecânica de Armadura
1.3 Área de Armadura
Sendo \({f}_{yd}\) o valor de cálculo da tensão de cedência à tração do aço; \({f}_{cd}\) o valor de cálculo da tensão de rotura do betão à compressão.
1.3.1 Posição da Linha Neutra
1.4 Área Mínima de Armadura
Sendo \({b}_{t}\) a largura média da zona tracionada em flexão.
1.5 Área Máxima de Armadura
1.6 Armadura Longitudinal Superior nos apoios de Extremidade
2 Transverso
2.1 Verificação de Esmagamento das Bielas
2.2 Coeficiente de Redução da Resistência do Betão Fendilhado por esforço transverso
EC2, página 98
\begin{equation} { D }_{ 1 }=\upsilon =0.6\times \left\lfloor 1-\frac { { f }_{ ck } }{ 250 } \right\rfloor \end{equation}2.3 Verificação de Compressão na Alma
Nota: Forma alternativa a equação 8
EC2 página 98
\({ \alpha }_{ cw }\) toma o valor de 1
2.4 Armadura Mínima
Área miníma de armadura transversal, pelo EC2:
\begin{equation} { \rho }_{ w,min }=\frac { 0.08\times \sqrt { { f }_{ ck } } }{ { f }_{ yk } } \end{equation}sendo a área de armadura miníma:
\begin{equation} { (\frac { { A }_{ sw } }{ S } ) }_{ min }={ \rho }_{ w,min }\times { b }_{ w }\times \sin { \alpha } \end{equation}2.5 Esforço Transverso Resistente para Armadura mínima
2.6 Tensão Máxima na Biela de Compressão
Também é necessário considerar que a máxima tensão permitida no betão tem que ser inferior a 60 persento de \(f_cd\)
\begin{equation} { \sigma }_{ c,max }\quad \le \quad 0.6\times { f }_{ cd } \end{equation}2.7 Máxima Compressão Apoio
Partindo das equações 11 e 12
\begin{equation} { \sigma }_{ c,apoio }=\frac { R }{ { A }_{ apoio } } \le 0.6{ \times f }_{ cd } \end{equation}em que \(R\) é a resultante da combinação de esforços actuantes no apoio
2.8 Armadura Transversal nos Apoios}
Alterando a equação anterior, metendo em evidência \({ A }_{ sw }\)
\begin{equation} { (\frac { { A }_{ sw } }{ S } ) }=\frac { { V }_{ sd }\times (z\times \cot { \theta } ) }{ z\times \cot { \theta } \times { f }_{ ywd } } \end{equation}sendo \({f}_{ywd}\) o valor de cálculo da tensão de cedência das armaduras de esforço transverso. EC2, pag100
2.9 Espaçamento de Armadura Esforço Transverso
2.9.1 Espaçamento Longitudinal Máximo entre estribos
2.9.2 Espaçamento Transversal entre ramos
Existem duas condições para o espaçamento transversal entre ramos. A primeira:
\begin{equation} { S }_{ t,max }\quad \le \quad 0.75\times d \end{equation}e a segunda condição:
\begin{equation} { S }_{ t,max }\quad \le \quad 600\quad mm \end{equation}2.10 Armadura de suspensão
Sendo \(F\) o somatório das cargas permanentes e das cargas temporárias
Não esquecendo que:
\begin{equation} { (\frac { { A }_{ sw } }{ S } ) }_{ transverso }+{ (\frac { { A }_{ sw } }{ S } ) }_{ suspensao }={ (\frac { { A }_{ sw } }{ S } ) }_{ Total } \end{equation}2.11 Armadura Ligação Banzo Alma
pag173, EC2
\begin{equation} { (\frac { { A }_{ sf } }{ { S }_{ s } } ) }=\frac { { V }_{ ed } }{ 2\times z\times \cot { { \theta }_{ f }\times { f }_{ yd } } } \end{equation}se ${α}f $ (banzo) for igual a \(\alpha\) da alma, então:
\begin{equation} { (\frac { { A }_{ sf } }{ { S }_{ f } } ) }=\frac { 1 }{ 2 } \times { (\frac { { A }_{ sw } }{ S } ) } \end{equation}2.12 Translação do Diagrama
Comprimento para Dispensa de Armadura Longitudinal de tração} Referir à página 173 do EC2 para mais informações
\begin{equation} { X }_{ 1 }^{ ' }={ X }_{ 1 }-al-{ l }_{ bd } \end{equation}2.13 Translação do diagrama- Dispensa da Armadura Longitudinal de Tração
Referir à página 173 do EC2 para mais informações
\begin{equation} al=\frac { z\times (\cot { \theta } -\cot { \alpha } ) }{ 2 } \end{equation}2.14 Comprimento de amarração de cálculo
2.15 Comprimento de amarração de referência
2.16 Tensão de rotura da aderência
em que \(\eta_{ 1 }\) e \(\eta_{2}\) são o coeficiente que relaciona com as condições de aderência e com a posição do varão durante a betonagem.
Ver 8.4.2,EC2, pag 151, para obter os valores que \(\eta\) pode ter.
2.16.1 Valor de cálculo da resistência do betão à tração
EC2, 3.1.6(2), página 42
\begin{equation} { f }_{ cd }=\frac { { \alpha }_{ cc }\times { f }_{ ck } }{ { \gamma }_{ c } } \Longrightarrow \frac { { f }_{ ck } }{ { \gamma }_{ c } } \end{equation}Simplificando, o valor de \(f_{cd}\) pode ser considerado o valor de \(f_{ck}\) a dividir pelo coeficiente parcial de segurança relativo ao betão
2.16.2 Valor de cálculo da tensão na secção do varão a partir da qual é medido o comprimento de amarração
EC2, 8.4.3.(2), pag 152
\begin{equation} { \sigma }_{ sd }=\frac { { A }_{ s,req } }{ { A }_{ s,prov } } \times { f }_{ yd } \end{equation}2.16.3 Comprimento mínimo de amarração
EC2, 8.4.4, pag 152
\begin{equation} { l }_{ b,min }\le (0,3\times { l }_{ b,req } \\ ;\quad 10\phi \\ ;\quad 100 mm ) \end{equation}- Amarração de armaduras inferiores em apoios extremos}
EC2, 9.2.1.4, pag 173
- Valor mínimo da área de armadura}\begin{equation} { A }_{ s,apoio }^{ + }\ge { \beta }_{ 2 }\times { A }_{ s,prov } \end{equation}
Tomando $ β2 $ o valor de 0,25
- Força de tracção a amarração
EC2, 9.2.1.4.(2), pag173
\begin{equation} { F }_{ ed }=\left\lceil { V }_{ ed } \right\rceil \times \frac { al }{ z } \times { N }_{ ed } \end{equation} - Área efectiva de amarração\begin{equation} { A }_{ s,apoio }^{ effect }=\frac { { F }_{ ed } }{ { f }_{ yd } } \end{equation}
2.16.4 Comprimento de Sobreposição
EC2, 8.7.3.(1), pag 158
\begin{equation} { l }_{ 0 }={ \alpha }_{ 6 }\times { l }_{ b,req }\ge { l }_{ 0,mim } \end{equation}- Valor do coeficiente \(\alpha_{6}\)
O valor do coeficiente \(\alpha\) é obtido do Quadro 8.3, da página 158, do EC2.
- Comprimento de sobreposição mínimo
EC2, 8.7.3.(1), pag 158
\begin{equation} { l }_{ 0,mim }\ge ( 0.3\times { \alpha }_{ 6 }\times { l }_{ b,req };\quad 15\phi ;\quad 200\quad mm ) \end{equation}
3 Torção
3.1 Tensão em secções de paredes finas - Não Fendilhada
Fórmula geral - \(\tau_{medio}\)
\begin{equation} \tau_{medio}=\frac{T}{2\times e\times A_{media}} \end{equation}em que:
\(\tau_{medio}=\) torção média que atua sobre a espessura \(e\)
\(T=\) Torção interna resultante que atua na secção transversal. Seu valor é determinado pelo método das secções e pelas equações de equilíbrio
\(e=\) espessura da parede da secção oca eficaz, fictícia, contida na secção real, aonde \(\tau_{medio}\) é determinado
\(A_{m}\) = Área média
3.2 Tensões em secções fendilhadas segundo EC2
3.2.1 Tensão tangencial numa parede de uma secção}
EC2 6.3.2 pág 107
\begin{equation} \tau_{t,i}\times t_{ef,i}=\frac{T_{Ed}}{2\times A_{k}} \end{equation}em que:
\(A_{k}=\) área limitada pelas linhas médias da parede, incluindo áreas ocas interiores \(\tau_{t,i}=\) tensão tangencial de torção na parede \(i\)
\(t_{ef,i}=\) espessura eficaz da parede \(T_{Ed}=\) valor de cálculo do momento torsor
3.2.2 Esforço tangencial numa parede de uma secção \(V_{Ed,i}\)
EC2 6.3.2 pág 107
\begin{equation} V_{Ed,i}=\tau_{t,i}\times t_{ef,i}\times z_{i} \end{equation}em que:
\(z_{i}=\) comprimento da parede \(i\) , definido pela distância entre os pontos de interceção de paredes adjacentes
- Valor de Cálculo do Momento Torsor Resistente \(T_{Rd,max}\)}
Verificação de Máximo Momento Torsor que pode ser aplicado sem que exista esmagamento do betão.
EC2 6.3.2(4) pág 108
\begin{equation} T_{Rd,max}=2\times\alpha_{cw}\times\nu\times f_{cd}\times A_{media}\times t_{ef,i}\times\sin\theta\times\cos\theta \end{equation}\(\alpha_{cw}=\) coeficiente que tem em conta o estado de tensão do banzo comprimido - EC2, pág 100 - normalmente tomando o valor de 1 nos cálculos.
3.2.3 Coeficiente de Redução da Resistência do betão fendilhado por esforço transverso \(\nu\)
EC2 6.2.2 (5) pág 98
\begin{equation} \nu=0,6\times\left[1-\frac{f_{ck}}{250}\right] \end{equation}3.2.4 Verificação da resistência máxima de um elemento sujeito aos esforços de torção e transverso
EC2 6.3.2.(3), pág 108
\begin{equation} \frac{T_{Ed}}{T_{Rd,max}}+\frac{V_{Ed}}{V_{Rd,max}}\leq1,0 \end{equation}3.2.5 Área da secção transversal de armadura longitudinal de torção
EC2 6.3.2.(3), pág 108
\begin{equation} A_{S,longitudinal}=\frac{T_{Ed}\times\coth\theta\times u_{ef}}{2\times A_{ef}\times f_{yd}} \end{equation}em que:
$uef=$perímetro da Área Efetiva \(A_{ef}\)
\(\theta=\) ângulo das escoras comprimidas (inclinação das bielas)
3.2.6 Armadura Transversal de Torção \(\frac{A_{st}}{S}\)
3.2.7 Máximo Espaçamento Longitudinal das Cintas de Torção\(S_{e,max}\)
4 Fendilhação
4.1 Controlo da Fendilhação sem cálculo Diret
EC2 7.3.3.(1) (2) pág138,pág139
«No caso de lajes de betão armado ou pré-esforçado de edifícios, solicitados à flexão sem tracção axial significativa, não são necessários medidas específicas para controlar a fendilhação quando a espessura total da laje não é superior a 200mm…»
As regras dispostas ao longo deste capitulo, encontram-se sumarizadas no Quadro 7.2N (pág 139) que pode ser utilizado para substituir o cálculo.
4.2 Pré-Dimensionamento
Processo rápido de fazer o pré-dimensionamento:
\[ W=S_{R}\times\varepsilon_{sm} \]
\[ \varepsilon_{sm}=\frac{\sigma_{S}}{E_{s}} \]
\[ M=F_{s}\times z=A_{s}\times\sigma_{S}\times z \]
\[ z=0,9\times h \]
4.3 Momento de Fendilhação - Momento Critico \(M_{cr}\)
4.4 Cálculo da Largura das Fendas \(w_{k}\)
EC2 7.3.4 pág140
\begin{equation} w_{k}=S_{t,max}\times(\varepsilon_{sm}-\varepsilon_{cm}) \end{equation}em que:
\(S_{t,max}\) = distância máxima entre fendas
- \(\varepsilon_{sm}\) = extensão média da armadura para a combinação das acções considerada, incluindo o efeito das deformações impostas e considerando a contribuição do betão traccionado. Considera-se apenas a extensão de tracção que ocorre para além do estado de extensão nula do betão no mesmo nível.
- \(\varepsilon_{cm}\) = extensão média no betão entre fendas
4.4.1 Cálculo de \(\varepsilon_{sm}\) e de \(\varepsilon_{cm}\) (extensão média relativa entre o aço e o betão):
EC2 7.3.4 pág141
\begin{equation} \varepsilon_{sm}-\varepsilon_{cm}=\frac{\sigma_{s}-K_{t}\times\frac{f_{ct,eff}}{\rho_{p,eff}}\times(1+\alpha_{e}\times\rho_{p,eff})}{E_{s}}\geq0,6\times\frac{\sigma_{s}}{E_{s}} \end{equation}em que:
\(\sigma_{s}\) = tensão na armadura de tracção, admitindo a secção fendilhada
\(\alpha_{e}\) = relação \(E_{s}/E_{cm}\)
\(K_{t}\) = 0,6 (acção de curta duração) ou 0,4 (acção de longa duração)
- Cálculo de \(\rho_{p,eff}\)
Como alternativa a 5.21.1 e a 5.2.1.2, pode-se recorrer a tabelas e obter o resultado por interpolação.
em que:
- \(A'_{p}\) = Área da Secção das Armaduras Pré ou Pós Tensionadas
- \(A'_{p}\) existentes em \(A_{e,eff}\)
- \(A_{e,eff}\) = Área de secção efetiva de betão tracionado que envolve as armaduras para betão armado ou de pré-esforço com uma altura \(h_{c,eff}\)
\(h_{e,eff}\) = é o menor dos valores:
\begin{equation} h_{e,eff}=_{min}\begin{cases} 2,5\times(h-d)\\ \frac{(h-x)}{3}\\ \frac{h}{2} \end{cases} \end{equation}
- Coeficiente Corrigido da Resistência de aderência \(\xi_{1}\)
EC2 7.3.2.(3) pág 137
\begin{equation} \xi_{1}=\sqrt{\xi\times\frac{\phi_{s}}{\phi_{p}}} \end{equation}em que:
- \(\xi\) = relação de resistência de aderência das armaduras de pré-esforço e para betão armado, sendo necessário recorrer ao Quadro 6.2 (pág128) do EC2 6.8.2.
- \(\phi_{p}\) = diâmetro equivalente das armaduras de pré-esforço (ver pag127 e 128 do EC2 6.8.2.(2))
- \(\phi_{s}\) = maior diâmetro dos varões das armaduras de betão armado
4.4.2 Cálculo da Armadura mínima para controlo da Fendilhação \(A_{S,min}\)
EC2 7.3.2.(2) pág 136
\begin{equation} A_{s,min}=K_{c}\times K\times f_{ct,eff}\times\frac{A_{ct}}{\sigma_{s}} \end{equation}em que:
\(A_{s,min}\) = área de armadura mínima para betão armado na zona tracionada
\(A_{ct}\) = área de betão tracionado
\(\sigma_{s}\) = valor absoluto da tensão máxima admissível nas armaduras imediatamente depois da formação da fenda
\(f_{ct,eff}\) = valor médio da resistência do betão à tracção. Em geral, considerar \(f_{ct,eff}=f_{ctm}\)
\(K\) = coeficiente que considera o efeito das tensões não uniformes auto-equilibradas alma:
\(k=1,0\) para almas com \(h\leq300mm\) ou para banzos com larguras inferiores a \(300mm\)
\(k=0,65\) para almas com \(h\geq800mm\) ou para banzos com larguras superiores a \(800mm\)
Interpolação para valores intermédios
- Coeficiente que relaciona a distribuição de tensões na secção \(K_{c}\)
EC2 7.3.2.(2) pág 136
Para Tracção simples:
\[ K_{c}=1,0 \]
Para flexão ou flexão composta com esforços normais, em secção rectangular:
\begin{equation} K_{c}=0.4\times\left[1-\frac{\sigma_{c}}{K_{1}\times(\frac{h}{h^{*}})\times f_{ct,eff}}\right]\leq1,0 \end{equation}Para banzos de secções em caixão e de secções em T:
\begin{equation} K_{c}=0,9\times\frac{F_{cr}}{A_{ct}\times f_{ct,eff}}\geq0,5 \end{equation}em que:
\(h^{*}=h\) para \(h<1,0m\)
\(h^{*}=1,0m\) para \(h\geq1,0m\)
\(K_{1}\) = efeitos dos esforços normais na distribuição da tensão:
\(K_{1}=1,5\) se \(N_{Ed}\) for um esforço de compressão
\(K_{1}=\frac{2\times k^{*}}{3\times h}\) se \(N_{Ed}\) for um esforço de tracção
Tensão média do betão \(\sigma_{c}\):
\begin{equation} \sigma_{c}=\frac{N_{Ed}}{b\times h} \end{equation}
4.4.3 Verificação do E.Limite da Largura da Fenda
5 Deformação
5.1 Pré-Dimensionamento da Flecha a Longo Prazo
5.2 Controlo de Deformação limitando a relação vão/altura
EC2 7.4.2.(2) pág 144
\begin{equation} \rho\leq\rho_{0}\Rightarrow\frac{l}{d}=K\times\left[11+1,5\times\sqrt{f_{ck}}\times\frac{\rho_{0}}{\rho}+3,2\times\sqrt{f_{ck}}\times(\frac{\rho_{0}}{\rho}-1)^{\frac{3}{2}}\right] \end{equation} \begin{equation} \rho>\rho_{0}\Rightarrow\frac{l}{d}=K\times\left[11+1,5\times\sqrt{f_{ck}}\times\frac{\rho_{0}}{\rho-\rho'}+\frac{1}{12}\times\sqrt{f_{ck}}\times\sqrt{\frac{\rho'}{\rho_{0}}}\right] \end{equation}em que:
- \(\frac{l}{d}\) é o valor limite da relação vão/altura
- \(k\) é o coeficiente que tem em conta os diferentes sistemas estruturais
Obtido do Quadro 7.4N, EC2 7.4.2 (pág 145)
\(\rho_{0}\) é a taxa de armadura de referência \[ \rho_{0}=10^{-3} \times \sqrt {f_{ck}} \]
\(\rho\) é a taxa de armadura de tracção necessária a meio vão (ou no apoio no caso de consolas) para equilibrar o momento devido às acções de cálculo \[ \rho=\frac{A_{S,calculo}}{b\times d} \]
\(\rho'\) é a taxa de armadura necessária a meio vão (ou no apoio no caso de consolas) para equilibrar o momento devido às acções de cálculo
- \(\rho'=0\) , para vigas simplesmente armadas
5.3 Verificação das flechas por meio de Cálculo Direto
EC2 7.4.3 (pág 146)
\begin{equation} a_{\infty}\leq a_{max} \end{equation}em que,
- \(a_{\infty}\) é a flecha a longo prazo
- \(a_{max}\) é a flecha máxima
5.4 Cálculo da Flecha Instântanea para (\(t=0\)) e (\(\rho=0\)):
em que,
- \(\alpha\) é o parâmetro de deformação considerado que poderá ser,
por exemplo, uma extensão, uma curvatura ou uma rotação. \(\alpha\) é uma flecha.
- \(\alpha_{I}\) e \(\alpha_{II}\) são valores do parâmetro calculado,
respetivamente, para os estados não fendilhado e totalmente fendilhado
- Flecha Instantânea na Secção de Fendilhação
- Flecha Instantânea na Secção Determinante Fendilhada
- \(I_{I};I_{II}\) determinados com $ρ$=0
- \(\alpha_{c}\) (flecha eslástica) é obtido de tabela
- \(\xi\) é o coeficiente de distribuição (que tem em conta a distribuição
do betão traccionado entre fendas), obtido por: \[ \xi=1-\beta\times(\frac{\sigma_{sr}}{\sigma_{s}})^{2} \]
- \(\xi=0\) para secções não fendilhadas
- Necessário definir o Coeficiente de Distribuição -> \(\xi_{medio}\)
- \(\beta\) é o coeficiente que tem em conta a influência na extensão
média da duração do carregamento ou da repetição do carregamento: \[ \beta=\begin{cases} 1 & long.duracao\\ 0.5 & curta.duracao \end{cases} \]
- \(\sigma_{sr}\) é a Tensão no Aço antes de Fendilhar
- \(\sigma_{s}\) é a tensão no aço após fendilhação
5.4.1 Cálculo da Flecha a Longo Prazo (\(t=\infty\)); (\(\varphi_{t=\infty}=2,4\))
Referir a 6.2.1 para descrição completa das variáveis da equação
\begin{equation} \alpha_{\infty}=\xi\times\alpha_{II,\infty}+(1-\xi)\times\alpha_{I,\infty} \end{equation} \begin{equation} \alpha_{I,\infty}=\frac{\alpha_{c}\times(1+\varphi)}{\frac{I_{I}}{I_{c}}} \end{equation} \begin{equation} \alpha_{II,\infty}=\frac{\alpha_{c}\times(1+\varphi)}{\frac{I_{II}}{I_{c}}} \end{equation}aonde;
- \(I_{I}\) e \(I_{II}\) são determinados com \(\varphi=2,4\)
- \(\beta=0,5\) (acções de longo prazo)
6 Fluência e Retração
6.1 Fluência
A fluência pode ser definida como sendo o aumento da deformação no tempo, sob a acção de um estado de tensão constante (resultado, essencialmente, da variação de volume da pasta de cimento que envolve os agregados'
6.1.1 Deformação por fluência para \(t=0\)
em que
- \(\varepsilon_{c,t=0}\) é a extensão inicial
6.1.2 Deformação por fluência para \(t=\infty\)
em que,
- \(\varphi_{(t_{\infty},t_{0})}\) representa o coeficiente de fluência
- \(\varepsilon_{cc}\) é o incremento de extensão
- \([t_{\infty},t_{0}]\) é o intervalo de tempo
- \(\varphi_{(t_{\infty},t_{0})}\cong2...4\) . No caso de avaliações detalhadas, pode usar-se para referência \(\varphi\cong2,5\)
- Determinação da Deformação a Longo Prazo\begin{equation} \varepsilon_{c(t_{\infty,}t_{0})}=\varepsilon_{c(t_{0})}+\varepsilon_{cc(t_{\infty,}t_{0})} \end{equation} \begin{equation} \varepsilon_{c(t_{\infty,}t_{0})}=\frac{\sigma_{c}}{E_{c}^{*}} \end{equation} \begin{equation} E_{c}^{*}=\frac{E_{c}}{1+\varphi} \end{equation}
6.2 Retracção
A retralção no betão pode ser tratada como o efeito de uma alteração na temperatura:
\begin{equation} \varepsilon_{cc(t_{\infty,}t_{0})}\cong-2,0\times10^{-4}....-4,0\times10^{-4} \end{equation}\[ \varepsilon_{\triangle T}=\alpha\times\triangle T \]
6.2.1 Flexão Composta e Desviada
- Flexão Desviada
> A flexão desviada corresponde à atuação simultânea de um esforço axial > e de flexão segundo os dois eixos principais. \cite{Camara2014}
- Esforço Normal Reduzido
\[ \nu=\frac{N_{Rd}}{b\times h\times f_{cd}} \]
- Momentos Flectores Reduzidos
\[ \mu_{y}=\frac{M_{Rd,y}}{b\times h^{2}\times f_{cd}} \]
\[ \mu_{z}=\frac{M_{Rd,z}}{b^{2}\times h\times f_{cd}} \]
- Percentagem Mecânica de Armadura \(\omega_{total}\)
\[ \omega_{tot}=\frac{A_{s,tot}}{b\times h}\times\frac{f_{syd}}{f_{cd}} \]
- Tabelas
Depois de determinado os esforços actuantes, determinar através de recurso a tabelas, a quantidade de armadura necessária.
- Verificação da condição de segurança\begin{equation} \left(\frac{M_{sd,y}}{M_{Rd,y}}\right)^{\alpha}+\left(\frac{M_{sd,z}}{M_{Rd,z}}\right)^{\alpha}\leq1,0 \end{equation}Este website foi criado a partir do template do website de Joshua Eckroth Esta página faz parte do arquivo: Apontamentos
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